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Janeiro Roxo – Campanha de combate a Hanseníase

26 de janeiro de 2024

A hanseníase é uma doença infecciosa, transmissível e de caráter crônico, que ainda persiste como problema de saúde pública no Brasil.

O Brasil ocupa o segundo lugar entre os países com maior número de casos no mundo, seguido da Indonésia. Índia, Brasil e Indonésia são os países que mais reportaram casos novos, correspondendo a 74,5% do total global (OMS, 2022).

Sinais e sintomas
– Manchas na pele com alteração da sensibilidade ou dolorosas;
– Engrossamento da pele;
– Áreas com diminuição dos pelos e do suor;
– Sensação de formigamento, principalmente em mãos e pés;
– Diminuição ou perda da força muscular na face;
– Caroços (nódulos) no corpo.

Contágio
A transmissão acontece quando uma pessoa com hanseníase elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis, ou seja, que têm maior probabilidade de adoecer.

Diagnóstico
A identificação da hanseníase é feita por exame físico geral, dermatológico e neurológico, para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos com alterações sensitivas, motoras e/ou autonômicas.

Tratamento
O SUS disponibiliza tratamento e acompanhamento dos pacientes em unidades básicas de saúde e de referência, não sendo necessário internação. O tratamento é realizado com a associação de três antimicrobianos, chamado de Poliquimioterapia Única (PQT-U). A associação é eficaz para curar a doença e oferece menor risco de resistência medicamentosa.
A duração do tratamento varia de acordo com a forma clínica da doença e, já na primeira dose da medicação, a bactéria deixa de ser transmitida. O paciente é acompanhado por um profissional de saúde em consultas, geralmente, mensais.

Responsável Técnico: Orlando Feirabend CRM 11761.

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